O pinguim de Magalhães está ameaçado de extinção que é natural da região da Patagônia
Por Redação 8k | Fotos: Instituto Mar Urbano
Um pinguim morreu depois de ingerir um baiacu na praia do Arpoador, na Zona Sul do Rio, na última quinta-feira (29). Fora de seu habitat, o animal havia acabado de chegar na praia nesta manhã. Batizado de “Zé” pelos biólogos e banhistas que se encantaram com o animal, o pinguim de Magalhães é natural da região da Patagônia, que inclui a Argentina e o Chile.
O diretor do Instituto Mar Urbano conta que estava monitorando o bicho desde seu aparecimento na orla. Segundo ele, o animal estava nadando perto de quem mergulhava, caçando peixes e encantando quem estava por ali.
Ele conseguiu filmar o momento em que o pinguim abocanha um baiacu. Não se sabe se ele conseguiu expelir o animal ou comer.
Posteriormente, o pinguim tentou comer um peixe da mesma espécie novamente, mas acabou morto meia hora depois. O peixe baiacu é altamente venenoso para outros animais. “Não dá para saber se ele morreu entalado com o baiacu na garganta ou se foi pelo veneno do bicho”, afirma Ricardo Gomes.
Segundo o especialista, um dos motivos para a aparição do pinguim aqui pode ser a busca por alimentos.
“Durante o inverno, a disponibilidade de alimento na região da Patagônia pode diminuir devido à escassez de presas, levando alguns pinguins a procurarem novas áreas de alimentação, como as águas mais quentes do sudeste do Brasil”, explica Ricardo Gomes.