Da Redação 8K / Fotos: Arquivo
Em ação de combate ao furto de energia elétrica, a Light identificou um “gato” luz no consumo de uma loja de bijuteria no Centro do Rio, nesta quinta-feira (10/08). A fraude, confirmada por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, fazia com que parte do consumo do local não fosse registrado pelo medidor.
Durante a inspeção, os técnicos da distribuidora constataram que duas fases estavam sendo desviadas e não passavam pelo medidor da companhia. O responsável foi conduzido à delegacia para prestar depoimento. O consumo da loja de bijuteria supre aparelhos de ar-condicionado, equipamentos eletrônicos, computadores, dentre outros.
Furto de energia: prejuízo para todos
Presente em 31 municípios do Rio de Janeiro, em uma das áreas de concessão mais complexas do Brasil, com dificuldades estruturais históricas, em que os níveis de furto de energia são muito superiores à média nacional, a Light atua, diariamente, em parceria com o poder público para coibir essa prática. Para se ter uma ideia do tamanho do desafio, em março de 2023, a Light registrou perdas com o furto de 58,36% da energia
que distribui ao mercado de baixa tensão (residências e comércios).
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal, com pena de até oito anos de prisão, e causa prejuízos a toda a população. As ligações clandestinas são contra a lei e perigosas, pois podem ocasionar acidentes e incêndios. Além disso, este tipo de crime causa interrupções no fornecimento de energia, devido à sobrecarga na rede elétrica. Em locais com furto de energia, os transformadores da Light – configurados e instalados para atender os clientes da companhia naquela área – ficam sobrecarregados com a demanda irregular de energia provocada pelas ligações clandestinas.