São João de Meriti: caos na Saúde e Segurança
Por Silvia Pereira / Fotos: Reprodução TV Alerj
Publicado em: 31 de março de 2024 às 19:24
Deputado Léo Vieira cobra ao Governador Cláudio Castro e do Prefeito Dr João e urgentes providências para socorrer a Segurança Pública e a Saúde que estão em frangalhos em São João de Meriti*
O deputado estadual Léo Vieira (PL) subiu à tribuna da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), na última terça-feira, para cobrar mais policiamento e investimento em Saúde no município de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Em um fato emblemático, mas não um caso isolado do contexto de tragédia da região, uma menina de apenas 14 anos foi vítima com três balas perdidas, quando voltava da escola, durante uma troca de tiros entre bandidos.
A criança, que completou aniversário nesta terça, foi baleada na cabeça, perna e braço.
Sem hospital em São João de Meriti, e por falta de condições de atendimento na única UPA da cidade, ela foi transferida para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias.
Em discurso emocionado, e indignado, o deputado Léo Vieira lembrou ao governador Cláudio Castro (PL) que é preciso atender às solicitações do seu mandato para implantação do programa Segurança Presente e aumento do efetivo policial.
“A população implora pelo Segurança Presente, mais efetivo, a gente não aguenta mais viver numa cidade em que não se tem mais o direito de ir e vir. Governador, o senhor prometeu, precisa cumprir”, discursou Léo Vieira.
O deputado também lembrou que o prefeito Dr João, apesar de ser médico, não tem a menor sensibilidade e compromisso para o próprio setor que deveria representar em sua gestão que é a Saúde.
Pelo contrário, a área médica é o que tem de pior em avaliação a seu governo, pois apresenta um índice de precariedades no quesito atendimento à população assustador.
Segundo Léo Vieira, os moradores se encontram em uma cidade fantasma, abandonada, sem serviços mínimos prestados pela atual gestão.
Isso porque, além da Saúde em estágio terminal em São João, o índice de criminalidade na cidade já atinge um patamar acima da média, o que gera uma intranquilidade às famílias que estão órfãs em matéria de Segurança Pública.
E para finalizar sua fala na Tribuna da Alerj, ele chamou atenção sobre a sua preocupação com as famílias que se encontram expostas a um conflito diário da convivência com o banditismo e a falta de segurança.
Isso chega ao ponto que, quando os filhos saem de casa, citando o exemplo de seus próprios filhos, de 26 anos e 15 anos, que também não estão imunes à violência na cidade, os pais, assim como ele, vivem em constante ansiedade e sobressalto sobre o que poderá acontecer a esses jovens, durante seu trajeto para a escola, trabalho ou para o próprio lazer.