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Crise na Segurança Pública pressiona, Senado abre CPI do Crime Organizado e promete devassa em todos os setores

Facções Criminosas em Debate

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Da redação do 8k / Fotos: Divulgação

Publicado em: 8 de novembro de 2025 às 15:37

 

A CPI do Crime Organizado, instalada no Senado Federal em novembro de 2025, tem como premissas principais a investigação aprofundada da atuação de facções criminosas e milícias em todo o país e a proposição de ações integradas para o combate a essas organizações.

Principais eixos de investigação e premissas incluem:

  • Mapeamento de Facções:

Realizar um diagnóstico completo (um “mapa”) de cerca de 70 facções criminosas e milícias que atuam no Brasil.

  • Expansão para Atividades Lícitas:

Investigar como essas organizações estão se infiltrando e utilizando atividades econômicas lícitas e o sistema financeiro, incluindo o uso de criptomoedas, para lavar dinheiro e obter lucro.

  • Corrupção e Agentes Públicos:

Apurar a possível participação ou proteção de agentes públicos em atividades criminosas, bem como a corrupção sistêmica que permite o avanço do crime organizado.

  • Atuação e Recursos Policiais:

Focar no funcionamento das polícias e das forças de segurança pública, identificando o que funciona e o que não funciona no combate ao crime, e cobrar mais verbas e recursos para a área.

  • Integração e Propostas de Ações:

Ouvir ministros, governadores e especialistas para propor medidas e políticas públicas eficazes e integradas entre os estados e o governo federal para o enfrentamento do crime organizado.

  • Fortalecimento Institucional:

Identificar a necessidade de fortalecer as instituições de segurança e o sistema de justiça criminal, promovendo maior integridade e resiliência contra a infiltração de criminosos.

O objetivo final é elaborar um relatório detalhado com propostas legislativas e de gestão para um enfrentamento mais eficaz e sistêmico do crime organizado no Brasil. 

Composição

O presidente e o relator da recém-instalada CPI do Crime Organizado no Senado Federal, Fabiano Contarato (PT-ES) e Alessandro Vieira (MDB-SE), respectivamente, têm enfatizado diferentes abordagens e prioridades para os trabalhos da comissão.

Fabiano Contarato (Presidente)

  • Foco em políticos e no “andar superior” da sociedade:

Contarato defende que a CPI deve mirar os políticos e as camadas mais altas da sociedade que, de alguma forma, estimulam o avanço do crime organizado no país.

  • Combate à corrupção e lavagem de dinheiro:

Sua posição sugere uma investigação aprofundada sobre como o poder público e a esfera política podem estar envolvidos ou ser coniventes com as atividades criminosas, além de focar nos aspectos financeiros.

Alessandro Vieira (Relator) 

  • Oitivas com forças policiais e especialistas:

Vieira tem priorizado ouvir membros das forças de segurança pública e especialistas em segurança, em vez de convocar líderes de facções criminosas.

  • Elaboração de um diagnóstico completo:

Ele ressalta a necessidade de um diagnóstico aprofundado sobre o cenário do crime organizado no Brasil como base para os trabalhos da comissão.

  • Mapeamento de facções:

O relator expressou o desejo de criar um “mapa” das cerca de 70 facções criminosas atuantes no país e discutir a alocação de mais recursos para a segurança pública.

  • Cautela na equiparação com terrorismo:

Vieira argumenta que simplesmente igualar as facções criminosas a grupos terroristas pode ser prejudicial para as investigações em curso, pois o combate ao terrorismo é de responsabilidade federal.

  • Críticas pontuais:

O relator criticou declarações do presidente Lula sobre uma operação policial no Rio de Janeiro, considerando-as “infelizes” e “precoces” ao criminalizar a ação dos policiais.

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