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Após mortes de policiais no Rio, Trump coloca as forças dos EUA à disposição do Brasil

Trump entra no combate ao Comando Vermelho

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Da redação do 8k / Fotos: Reprodução

Publicado em: 5 de novembro de 2025 às 13:54

 

O governo de Donald Trump, por meio do Departamento de Justiça dos EUA e da Divisão Antidrogas (DEA), enviou uma carta oficial ao Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, oferecendo apoio e condolências após a morte de quatro policiais em uma megaoperação recente nos Complexos do Alemão e da Penha.

No documento, assinado por James Sparks, representante da DEA, o governo americano lamenta as “irreparáveis perdas” e exalta a coragem e dedicação dos agentes.

A carta reitera o respeito pelo trabalho das forças de segurança do Rio e coloca o governo dos Estados Unidos “à disposição para qualquer apoio que se faça necessário” nas ações de combate ao narcotráfico.

Este gesto ocorre em um contexto no qual o governador do Rio, Cláudio Castro, tem buscado articular com o governo dos EUA o reconhecimento do Comando Vermelho (CV) como uma organização narcoterrorista, o que permitiria uma cooperação mais ampla, inclusive com o uso de agências de inteligência e o Departamento de Defesa americanos para combater o grupo.

Cláudio Castro governador do Rio de Janeiro, recebeu com entusiasmo a oferta de apoio do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, pois o próprio Castro já vinha articulando há meses para que o governo americano declarasse o Comando Vermelho (CV) como uma organização narcoterrorista.

A reação de Castro foi de satisfação e perspectiva de alinhamento, já que a posição de Trump converge com seus esforços na área de segurança pública, por ele implementada no Rio de Janeiro.

O governador tem feito campanha ativa junto a representantes do governo Trump, entregando relatórios detalhados à Embaixada e ao Consulado dos EUA no Rio para fundamentar o pedido de sanções antiterrorismo contra a facção criminosa.

O apoio de Trump, que ocorreu em uma carta enviada após a solicitação de Castro, reforça a estratégia do governador de buscar cooperação internacional direta, o que gerou, inclusive, um acionamento do PT junto ao STF contra ele, por suposto confronto com a política externa do governo federal brasileiro, que tem uma posição diferente sobre o tema.

A iniciativa de Castro é vista também como um movimento político visando o cenário eleitoral de 2026, segundo seus opositores.

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