Ministério da Saúde
Da Redação do 8k / Fotos: Divulgação
Publicado em: 20 de março de 2025 às 22:44
Isso mesmo, o Ministério da Saúde fez uma publicação de alerta nas redes sociais para tentar combater a desinformação, que ficou escancarada no escândalo envolvendo Neymar e a modelo Any Awada, que anunciou na quarta-feira (19) estar supostamente grávida do jogador.
Após o vídeo da modelo viralizar nas redes sociais, em que ela aprece dizendo que urinar após a relação sexual afastaria o risco de engravidar, o Ministério da Saúde tenta “pegar Carona” no tema.
Sem fazer qualquer relação com Neymar ou a modelo, o Ministério da Saúde afirma que a prática de urinar após a relação sexual não evita gravidez indesejada.
“A urina sai da uretra, enquanto o esperma entra pelo canal vaginal e segue em direção ao útero. Ou seja, urinar não interfere na fecundação”, disse o Ministério no post do Instagram.
Na publicação, é citado que os únicos métodos contraceptivos eficazes incluem camisinha, pílulas anticoncepcionais, DIU, entre outros métodos recomendado por profissionais de Saúde.
A publicação foi uma resposta às declarações da modelo Nayara Macedo, que afirmou, durante o Carnaval, ter evitado uma gestação após um encontro com o jogador Neymar Jr., dizendo que “fez xixi” depois da relação sexual.
A modelo afirmou: “Gente, fiquem tranquilos, porque eu fiz xixi logo em seguida. E quando você faz xixi logo em seguida, você não engravida. Então, tipo assim, não tem essa possibilidade”.
Por isso, em sua postagem, o Ministério da Saúde explicou que a urina sai da uretra, enquanto o esperma entra pelo canal vaginal e segue em direção ao útero, enfatizando que urinar não interfere no processo de fecundação.
O órgão também aproveitou a oportunidade para reforçar a importância do uso de métodos contraceptivos eficazes, como preservativos, pílulas anticoncepcionais e o DIU, que devem ser utilizados conforme a orientação de profissionais de saúde para evitar a gravidez indesejada.
Não é de hoje, porém, que nem só no meio do futebol e nas redes sociais as polêmicas “cavadas” de Neymar têm rendido discussão. O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), de Portugal, criou uma campanha contra “falsas emergências” utilizando o camisa 10 da Seleção Brasileira como exemplo.
A campanha, que foi divulgada na página do Facebook do Instituto, diz: “Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) avisa que ‘75,8 por cento das chamadas para o 112’ são trotes’ alertando para a importância de não utilizar o telefone de contato do INEM para brincadeiras ou piadas, já que vidas podem estar em risco e recursos podem ser gastos de forma desnecessária.
A maioria dos brasileiros parece ter levado na esportiva, elogiando o oportunismo do INEM para fazer uma chamada importante fazendo uso de uma situação de destaque da Copa do Mundo.